O presidente do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE/MA), conselheiro José de Ribamar Caldas Furtado, foi o entrevistado deste sábado, 07/01, do programa “Redação Timbira”, na Rádio Timbira, apresentado pelo jornalista Felipe Klamt e pelo jornalista e historiador Marcus Saldanha. O programa foi ao ar das 8:30 às 10:00h.
Caldas Furtado apresentou as diretrizes que orientarão a atuação do TCE maranhense no biênio 2017/2018, com destaque para as ações que serão desenvolvidas no contexto do projeto “TCE Em Ação”, que implementará medidas que tornará ainda mais célere e eficiente a atuação do Corte de Contas.
Ao falar sobre o projeto “TCE EM Ação”, Caldas Furtado destacou que a intenção é envolver todo o corpo funcional no processo de pensar e definir estratégias que consigam contribuir de modo efetivo para que a instituição cumpra sua missão constitucional e concretize uma visão de futuro fundamentada na transparência, na ética e na eficiência. “As instituições públicas devem buscar sempre ser cada vez mais eficazes, atuando de forma tempestiva e apoiada nos princípios republicanos. Alcançamos com maior facilidade esse objetivo quando temos um ambiente organizacional que seja desafiador e estimulante para todo o corpo funcional. É o que pretendemos atingir com o projeto “TCE Em Ação: motivar para transformar”.
O conselheiro Caldas Furtado respondeu também a diversas dúvidas e questionamentos que foram feitos por ouvintes de vários municípios, que participaram do programa por meio das redes sociais.
A ouvinte Fernanda Araújo perguntou sobre a possibilidade de realização de concurso público para o TCE/MA no período da gestão do conselheiro Caldas Furtado. Ele respondeu ressaltando que os dois concursos promovidos pelo TCE/MA, realizados pela Fundação Carlos Chagas, foram um marco na administração pública maranhense, pela lisura, transparência, rigor e alto padrão de conhecimento exigido dos participantes. O que resultou no elevado nível de qualificação dos profissionais que hoje integram os quadros do TCE maranhense.
O presidente do TCE destacou também que a atual situação de redução dos gastos públicos, entre outros aspectos legais, não permite que a curto prazo a instituição venha a realizar concurso público.
Diálogo com a sociedade – Em suas considerações finais, Caldas Furtado enfatizou que as instituições públicas devem estabelecer diálogo amplo e permanente com a sociedade. “O diálogo cotidiano com a sociedade, aliado a uma atuação eficaz e republicana, é fonte de legitimação das instituições públicas. Existimos para bem servir à sociedade e devemos tê-la como aliada no processo de cumprirmos nossa missão constitucional”, disse Caldas Furtado.