Gestão de Pessoas e tendências do controle externo brasileiro marca programação de encerramento da I Jornada de Controle Externo

Em clima de congraçamento e sensação do dever cumprido entre servidores e dirigentes, chegou ao final nesta sexta-feira (29), a I Jornada de Controle Externo, uma promoção do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA) em parceria com a Associação dos Servidores da instituição (ASTCE). O evento foi realizado em comemoração ao Dia do Nacional dos Auditores de Controle Externo, transcorrido no último dia 27 de abril.

A programação de hoje teve início com o compartilhamento da bem-sucedida experiência do Tribunal de Contas de Rondônia (TCE-RO) em Gestão de Pessoas. Por meio de exposição feita pela especialista pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Larissa Gomes Cunha, foi possível conhecer o modelo adotado na corte de contas daquele estado, assim como os resultados alcançados, dentro da estratégia de compartilhamento de boas práticas em uso entre os Tribunais de Contas.

A mediação foi de Lisangela Miranda Silva (Supervisora SUDEC), tendo como debatedores os auditores Francisco Moreno Dutra, atual gestor da Unidade de Gestão de Pessoas (UNGEP) e Bernardo Felipe Leal (Secretário de Gestão).

Psicóloga de formação, Mestre em Administração pela UNIR Universidade Federal de Rondônia, Larissa Cunha também é Técnica Administrativa e Chefe da Divisão de Gestão de Desempenho TCE-RO.

DESAFIOS – Secretário do Tribunal de Contas da União (TCU) no Maranhão e coordenador da Rede de Controle da Gestão Pública no estado, o auditor Alexandre Walraven foi o responsável pela condução do último painel do dia, apresentando o tema “Desafios do Controle na Administração Pública: Atualidades e tendências no controle externo brasileiro” (confirma entrevista no site)

Atuou como moderador o auditor Antônio Ribeiro Neto, líder de um dos núcleos de fiscalização do TCE, e como debatedores, o presidente Washington Luiz de Oliveira e o auditor Fábio Alex de Melo, secretário de Fiscalização do órgão.

Walraven enfatizou que o controle externo está passando por evoluções radicais em sua forma de atuação, seja na forma de realizar auditorias, seja na maneira de se obter informações que permitam direcionar melhor os “alvos” dessas auditorias e outras ações de controle. “O uso intensivo da Inteligência Artificial, o compartilhamento e análise de grandes bases de dados e a aplicação de algoritmos cognitivos permite uma melhor seleção dos objetos de controle”, lembrou.

Além disso, observou, ferramentas que analisam milhares de pregões quase simultaneamente, o que demandaria inúmeros auditores durante grande intervalo de tempo, permite que licitações com indícios de irregularidade sejam suspensas ou canceladas antes que gerem prejuízos.

De acordo com o secretário, a mudança do perfil do auditor de controle externo e a adoção de um posicionamento de permanente evolução permite que este profissional passe a entender e dominar tecnologias de vanguarda, ganhando produtividade sem que se deixe de valorizar o olhar humanizado que é imprescindível para garantir o sucesso nas ações de controle.


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