Presidente do TCE participa da abertura da Marcha Municipalista

O presidente do Tribunal de Contas do Estado, Jorge Pavão, marcou presença nesta quinta (29/10) na solenidade de abertura da I Marcha Municipalista do Maranhão. O evento, promovido pela Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), tem como tema “Crise e Conscientização – Prefeitos em Busca de Soluções”, e será realizado hoje e amanhã no Rio Poty Hotel.

Diversas autoridades prestigiaram o encontro municipalista, que tem como pauta principal discutir possíveis alternativas para amenizar a crise financeira que tem prejudicado os municípios, a exemplo da queda constante nos repasses do FPM, entre outros fatores. Formaram a mesa de abertura, além do conselheiro Jorge Pavão, o presidente da Famem e prefeito de São José de Ribamar, Gil Cutrim; o vice-governador do Estado, Carlos Brandão; o representante da Confederação Nacional dos Municípios, Eduardo Stranz; o secretário do Tribunal de Contas da União no Maranhão, Lúcio Aurélio Barros; o deputado Glauberth Cutrim, representando a Assembleia Legislativa, e a secretária municipal de Informação e Tecnologia, Tati Lima, representando o prefeito Edivaldo Junior.


O evento idealizado pela Famem reunirá nestes dois dias agentes da classe política (prefeitos e prefeitas; vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores, além do governador Flávio Dino) e representantes de vários segmentos da sociedade. A programação da Marcha será composta de oficinas temáticas, que abordarão temas de interesse da municipalidade – comunicação e negociação no setor público, elaboração de projetos e práticas sociais, licitações e contratos – e reuniões políticas.

Em seu pronunciamento, o presidente da Famem destacou que o objetivo maior da I Marcha Municipalista é a construção conjunta de soluções para os municípios saírem da crise. "Na realidade, é esta a real essência da união dos prefeitos e prefeitas, de justamente conglomerar, dialogar e de fazer com que as ideias que estão surgindo diante das nossas dificuldades possam ser concretizadas, pois não podemos nos furtar desses desafios. Realmente, a palavra de ordem no país neste momento é a crise, mas a palavra de ordem muito maior que a crise é a união. E este encontro, com a presença maciça dos gestores municipais, é uma prova de que estamos irmanados para justamente trabalhar de mãos dadas contra essa crise que tem assolado não só o Maranhão, mas estados de municípios de todo o país", disse Gil Cutrim.

Por sua vez, o presidente do TCE prestou sua solidariedade à Marcha Municipalista e destacou a necessidade de todos os órgãos públicos se unirem ainda mais neste momento em que o país passa por uma grande crise financeira. "É no município que se vive, e é no município onde a crise está mais acentuada. Esperamos que desta reunião possam sair alternativas de modo que os gestores encontrem uma luz no fim do túnel, a fim de amenizar os problemas pelos quais passam os municípios e atender os anseios da população. Da parte do TCE, eu digo sempre que o papel do nosso órgão é fiscalizar e zelar pela boa aplicação dos recursos públicos, mas como cidadão brasileiro não podería deixar de estar presente para trazer a nossa solidariedade neste momento de dificuldades pelas quais passam, sobretudo, os administradores municipais", pontuou Jorge Pavão.

Representando o governador Flávio Dino, o vice-governador Carlos Brandão reiterou o interesse do governo do Estado em firmar parcerias com todos os municípios do Maranhão, sem distinção, a fim de dar sua parcela de contribuição para o enfrentamento da crise, a exemplo dos projetos que estão sendo desenvolvidos nos municípios com os menores índices de desenvolvimento humano. "Estamos aqui juntos, solidários a vocês, inclusive, estamos sofrendo também com esta crise pois tivemos uma perda de 33% da nossa arrecadação. O governo está presente aqui também com técnicos para prestar esclarecimentos sobre em que pé estão os processos dos municípios que vocês administram e de que forma podemos ajudá-los, sobretudo quanto aos convênios que foram firmados sem que fosse deixado o fluxo de caixa disponível", disse.


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